quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Razões para barrar o aumento da tarifa dos zarcões

por Maikon K.


Escrevi as razões para entrar na luta contra o aumento de R$ 2,70 na tarifa dos zarcões. Todos os pontos foram baseados em diferentes relatos de usuários-as do meu círculo de amigos-as e familiares.

  1. Para ir ao Parque Cidade, localizado próximo da Arena, é preciso de carro ou de ônibus, pode pedalar e ir a pé, porém é importante notar o calor e chuva que ocorrem em Joinville. O zarcão é o meio de transporte coletivo e é uma boa maneira. Porém, para uma família de 4 pessoas, que mora no Parque Guarani, bairro de menor renda da cidade, ter um momento de lazer numa dominguera, com o novo aumento, custará R$ 21,60.
  2. O acesso ao SUS – Sistema Único de Saúde – também depende do transporte coletivo, já que determinados atendimentos, como a psiquiatria, não está disponível em todos os Postos de Saúde. Existem pessoas que precisam se deslocar de seu Bairro para outro.
  3. Assistir os jogos do Joinville Esporte Clube na 2ª divisão do Brasileirão representa um custo do ingresso e da ida até o Estádio.
  4. O grande número de usuários do transporte coletivo ocorre no translado de casa para o trabalho. Mesmo o trabalhador recebendo uma “ajuda” da empresa nos gastos com os deslocamentos, o aumento também interfere na renda da classe trabalhadora.
  5. O acesso a educação é prejudicado, já que a rede pública de ensino seja municipal ou estadual não está bem distribuída e organizada para atender todos-as as estudantes, o custo irá prejudicar o rendimento escolar.
  6. Em Joinville, a grande maioria dos-as estudantes do ensino superior depende do transporte coletivo. Importante notar, que o acesso ao ensino superior tem um custo, já que os-as estudantes pagam mensalidades.
  7. Os teatros e os cinemas em Joinville estão concentrados no centro da cidade. Além do pagamento do ingresso, é preciso gastar com o transporte coletivo.
  8. Os zarcões vivem lotados, os horários atrasos e os itinerários organizados de acordo com os interesses das empresas Gidion e Transtusa. Ocorre fiscalização dos setores competentes da PMJ, porém, muitos problemas ocorrem.
  9. Os-as trabalhadores-as das empresas Gidion e Transtusa exercem suas funções com precariedade. Não existe liberdade de organização sindical da classe, fato que poderia modificar as condições de trabalho.
  10. Nos últimos 40 anos, o aumento da tarifa ocorre com assinatura dos prefeitos. É hora de mudar a situação.

Já Basta!

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